Um desejo grande por reforma e mudança. A arquiteta Gabriela Marques e seu esposo, que é engenheiro civil, sofrem desse mal. Sofrer não é bem a palavra correta. Na verdade, eles se divertem imensamente. Tudo bem que, por serem grandes profissionais da área, têm maior disposição para quebra-quebra do que você e eu.
Eles residiam em um apartamento de noventa e poucos metros quadrados, no bairro da zona sul, Itaim, e, no meio do ano passado, Gabriela decidiu que precisava de mais espaço. Porque cedo ou tarde terá filhos e pressentiu a enorme bagunça dos brinquedos pelo chão. E porque gosta de mudanças, simplesmente.
Mudanças com a reforma
A história que existe é o sonho de diversas pessoas sendo realizado. Partindo de um apartamento de 156 m² erguido em 1980, com revestimentos deteriorados e nenhuma bossa, a arquiteta realizou algo contemporâneo, urbano, quente. Há madeira em diversos painéis,marcenarias e peças de mobiliário e, alusão ao estilo industrial, pontos de luz devidamente distribuídos por perfis metálicos. As vigas e colunas de concreto, que chegaram com a reforma, foram mantidas como no início: sem disfarces.
Mudanças com a reforma
A história que existe é o sonho de diversas pessoas sendo realizado. Partindo de um apartamento de 156 m² erguido em 1980, com revestimentos deteriorados e nenhuma bossa, a arquiteta realizou algo contemporâneo, urbano, quente. Há madeira em diversos painéis,marcenarias e peças de mobiliário e, alusão ao estilo industrial, pontos de luz devidamente distribuídos por perfis metálicos. As vigas e colunas de concreto, que chegaram com a reforma, foram mantidas como no início: sem disfarces.
O piso laminado que cobria o chão dos antigos moradores deu lugar a grandes placas de revestimento cimentício – de acordo com Gabriela, elas têm o mesmo efeito estético do cimento queimado, mas são muito mais fáceis de manipular e, quando instaladas em apartamentos, são pouco sujeitas a rachaduras.
O que não modificou
Mesmo tendo mudado de apartamento, agora com muito mais espaço, a profissional e o marido quiseram manter os acertos do lar anterior. É o que acontece na parede da sala, pintada com o mesmo cinza chumbo do outro endereço. Se no apartamento menor a estante multiuso era inteiramente branca, dessa vez a arquiteta a projetou muito parecida, mas na cor preta. nesse único móvel ficam louças finas, bebidas, livros, quadros e a grande coleção de xícaras de café, prova de que o desperdício de espaço está totalmente vetado até mesmo em metragens avantajadas.
Ao contar a história de seu novo apartamento, Gabriela coloca-se como exemplo – muito bem-sucedido – da enorme importância de enxergar o potencial de um certo imóvel. “Mesmo que o espaço esteja deteriorado, busque sempre abstrair o que está feio. Repare no tamanho dos diferentes cômodos, na vista, na entrada de luz natural, enfim, nas diversas possibilidades ali escondidas”, diz.

Fonte: Revista Casa e Jardim
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