Ainda que eles contem com a ajuda do piso tátil para se orientar, facilmente caem em armadilhas. A falta de padronização na sinalização que é utilizada nas calçadas tem gerado desconfiança nas pessoas com deficiência visual e provoca debates com o poder público sobre a aplicabilidade do piso.
Com o objetivo de discutir a instalação correta do material, o Movimento Unificado do Deficiente Visual, que conta com cerca de quinhentos cegos de cinco entidades de Belo Horizonte, se reuniu no mês de abril com o secretário municipal de Planejamento Urbano, Leonardo Castro, para propor que pontos de ônibus e esquinas recebam a sinalização tátil para garantir a segurança dos pedestres cegos. Outros temas ainda estão na agenda de discussão para outros encontros, sem data definida.
“O piso serve para nos mostrar onde é o meio do passeio. A colocação correta dele é muito importante para guiar os deficientes visuais. Temos observado que, em alguns casos, o piso acaba nos levando para o perigo: lombadas, orelhão, árvores, lixeiras e até o meio da rua”, comenta Antônio José de Paula, 65, que perdeu a visão por completo por causa de problemas de saúde, há vinte e cinco anos, e é membro do movimento.

fonte:otempo
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